EDITAL: EDITAL 087/2019 – Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação – PRPPG
Período de execução: Início: 01/07/2020 Término: 31/12/2022
Coordenador do projeto: Diego Alves de Oliveira
| MEMBROS | VÍCULO COM O PROJETO | TITULAÇÃO / CURSO |
| Diego Alves de Oliveira | Voluntário | Doutorado |
| Venilson Luciano Benigno Fonseca | Voluntário | Doutorado |
| Simone Fonseca Alves | Voluntário | Doutorado |
| Elizene Veloso Ribeiro | Voluntário | Doutorado |
| Marcela Camargo Matteuzzo | Voluntário | Doutorado |
| Guilherme Marcos Aarão | Bolsista | Licenciatura em Geografia |
| Mariane Luiza Amorim Rossi | Bolsista | Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio |
| Rúbia Riane de Sousa Araújo | Bolsista | Licenciatura em Geografia |
| Bruna Santos Ribeiro | Bolsista | Licenciatura em Geografia |
Resumo do projeto:
Tem ocorrido uma acelerada perda de áreas úmidas no planeta, contudo, estas paisagens são resultado de um complexo equilíbrio biológico, hidrológico e geomorfológico. A perda de áreas úmidas no Brasil é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a redução da quantidade de água e conversão de uso da terra. Por exemplo, na bacia do rio São Francisco, as áreas úmidas têm sofrido uma redução significativa durante os últimos 50 anos, além de um aumento do assoreamento dos principais canais de drenagem. Neste projeto, propõe-se realizar o levantamento destas áreas por meio de mapeamento do uso da terra e fotogrametria, via classificação automática e interpretação visual, por meio do uso de imagens de sensoriamento remoto, correlacionando dados de precipitação e nível do rio São Francisco de acordo com as séries históricas disponíveis de maior duração, bem como um levantamento preliminar do meio físico, como relevo, e estimativa de carbono depositado nas áreas úmidas conhecidas como lagoas marginais do rio São Francisco, sendo feito este levantamento em seu alto curso, ou seja, da nascente até o início do lago de Três Marias. O mapeamento das lagoas marginais será realizado por meio de imagens de satélite e de drone que serão identificadas por meio da área inundada pelos principais pulsos de inundação que ocorreram (JUNK; BAYLEY; SPARKS, 1989) no canal do rio São Francisco, conforme metodologia proposta por Oliveira (2019). Esta proposta é importante porque muitas destas áreas úmidas estão sendo destruídas sem ao menos terem sido reconhecidas enquanto tal e sua preservação pode nos garantir água em quantidade e qualidade no futuro.